28/05/2021
A presidência portuguesa do Conselho da União Europeia está empenhada em construir um acordo para a reforma da Política Agrícola Comum (PAC) até ao final de junho, mês em que termina o mandato de Portugal.
No final de uma uma semana de negociações com o Parlamento Europeu, para a obtenção de um entendimento entre as partes, a manutenção de divergências em pontos relevantes das propostas regulamentares da PAC levaram o Conselho a solicitar à Presidência Portuguesa que interrompesse as negociações após os dois intensos dias de reunião de Conselho de MInistros de Agricultura.
Maria do Céu Antunes, afirmou durante a conferência de imprensa já esta sexta-feira que "a Presidência Portuguesa está disponível para reiniciar, com o mesmo sentido de compromisso, a procura de soluções para concluir a reforma da PAC”, reforçando a importância da construção de um acordo para a reforma da PAC durante a o mês de junho. As propostas legislativas, apresentadas pela Comissão Europeia, estão a ser discutidas há três anos e que, para que os Planos Estratégicos da PAC não fiquem comprometidos, é determinante que o acordo seja fechado no próximo mês.
A Ministra reforçou ainda que é crucial que a nova PAC “seja moderna e que permita que a agricultura europeia faça uma transição para uma maior integração dos objetivos ambientais e climáticos, refletindo uma maior preocupação social, garantindo a competitividade dos agricultores e não deixando ninguém para trás”. Além disso, frisou: “Queremos que a reforma da PAC reforce o sistema agroalimentar europeu, tornando-o mais sustentável e mais justo para todos”.