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O estado da biodiversidade em Portugal

79

No Continente, as principais lacunas de informa-

ção verificam-se na avaliação da tendência das

populações de espécies nidifican-

tes, sobretudo no que se refere ao

longo prazo. Nas populações inver-

nantes, a tendência predominante

é de crescimento (curto prazo) e

estabilidade (longo prazo), sendo

menos evidente a insuficiência

de informação. A tendência do

range

, avaliada exclusivamente

para as nidificantes, é na sua

maioria estável (a curto e longo

prazo).

Nos Açores, as lacunas de informa-

ção para avaliação das tendências

são comuns à grande maioria das

espécies avaliadas.

Na Madeira, a principal lacuna diz

respeito à tendência do

range

a

longo prazo, sendo que na tendên-

cia do

range

a curto prazo predo-

minam tanto a estabilidade como

o aumento. Relativamente à ten-

dência da população a longo prazo

impera a estabilidade, sendo notória a insuficiência

de informação para o curto prazo.

A análise da combinação das tendências de curto

e longo prazo (tanto para a dimensão da popula-

ção como para o

range

), que foi usada como apro-

ximação à avaliação da melhoria ou degradação do

estado das populações, não evidencia um número

significativo de espécies em situação de deterioração.

Pressões e ameaças

De um modo geral, tanto para as espécies como

para os habitats protegidos pela Diretiva Habitats, os

resultados obtidos (através de uma tipologia previa-

mente definida a nível comunitário no contexto da

elaboração dos relatórios nacionais) revelam que as

pressões atuais apresentam uma tendência para se

manter no futuro, não se verificando grandes altera-

ções entre si (Figuras 10 e 11).

A

ores

Range espécies nidificantes

(longo prazo)

Range espécies nidificantes

(curto prazo)

0%

I

I

I

2 1

28

2

I

I I

29

I

I

I

20%

40%

60%

Flutuante

Crescente

I

I

I

80%

100%

Desconhecido

3

3

Estável

Figura 8:

Tendência do range das aves nidificantes em

Portugal – Açores

Fonte:

ICNF, 2014. Relatório Nacional do Art. 12º da Diretiva Aves – 2008/2012

Madeira

Range especiesnidificantes

(longo prazo)

8

30

Range especiesnidificantes

(curto prazo)

19

1

19

1

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Decréscimo

Estável

Flutuante

Crescente

Desconhecido

Figura 9:

Tendência do range das aves nidificantes em

Portugal – Madeira

Fonte:

ICNF, 2014. Relatório Nacional do Art. 12º da Diretiva Aves – 2008/2012

Habitats

Agricultura

Silvicultura

Actividade mineira e extractiva e produção de energia

Transportes e corredores de serviços

Urbanização, desenvolvimento residencial e comercial

Utilização rec. biológicosalém agricultura e silvicultura

Perturbação humana

Poluição

Especies invasoras

Alteração dos sistemas naturais

Processes naturais bióticos e abióticos

Eventos geológicos, catástrofes naturais

Alteração climática

.=i

--

,-...,

-

0

5

10

o

Pressões

15

20

Ameaças

25

Figura 10:

Percentagem de habitats afetados com maior intensidade, por

tipologia de pressão e ameaça

Fonte:

ICNF, 2013. Relatório Nacional de Aplicação da Diretiva Habitats para o período 2007-2012

Figura 11:

Percentagem de espécies (flora e fauna) afetadas com maior

intensidade, por tipologia de pressão e ameaça

Fonte:

ICNF, 2013. Relatório Nacional de Aplicação da Diretiva Habitats – para o período 2007-2012.

Espécies

Agricultura

Silvicultura

Actividade mineira e extractiva e produção de energia

Transportes e corredores de serviços

Urbanização, desenvolvimento residenciale comercial

Utilização rec. biológicos além agricultura e silvicultura

Perturbação humana

Poluição

Espécies invasoras

Alteração dos sistemas naturais

Processes naturais bióticos e abióticos

Eventos geológicos, catástrofes naturais

Alteração climática

Sem ameaças ou pressões

--

..

--

-

1

0

5

10

15

20

25

30

Pressões

Ameaças