O estado da biodiversidade em Portugal
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No Continente, as principais lacunas de informa-
ção verificam-se na avaliação da tendência das
populações de espécies nidifican-
tes, sobretudo no que se refere ao
longo prazo. Nas populações inver-
nantes, a tendência predominante
é de crescimento (curto prazo) e
estabilidade (longo prazo), sendo
menos evidente a insuficiência
de informação. A tendência do
range
, avaliada exclusivamente
para as nidificantes, é na sua
maioria estável (a curto e longo
prazo).
Nos Açores, as lacunas de informa-
ção para avaliação das tendências
são comuns à grande maioria das
espécies avaliadas.
Na Madeira, a principal lacuna diz
respeito à tendência do
range
a
longo prazo, sendo que na tendên-
cia do
range
a curto prazo predo-
minam tanto a estabilidade como
o aumento. Relativamente à ten-
dência da população a longo prazo
impera a estabilidade, sendo notória a insuficiência
de informação para o curto prazo.
A análise da combinação das tendências de curto
e longo prazo (tanto para a dimensão da popula-
ção como para o
range
), que foi usada como apro-
ximação à avaliação da melhoria ou degradação do
estado das populações, não evidencia um número
significativo de espécies em situação de deterioração.
Pressões e ameaças
De um modo geral, tanto para as espécies como
para os habitats protegidos pela Diretiva Habitats, os
resultados obtidos (através de uma tipologia previa-
mente definida a nível comunitário no contexto da
elaboração dos relatórios nacionais) revelam que as
pressões atuais apresentam uma tendência para se
manter no futuro, não se verificando grandes altera-
ções entre si (Figuras 10 e 11).
A
�
ores
Range espécies nidificantes
(longo prazo)
Range espécies nidificantes
(curto prazo)
0%
I
I
I
2 1
28
2
I
I I
29
I
I
I
20%
40%
60%
•
Flutuante
•
Crescente
I
I
I
80%
100%
•
Desconhecido
3
3
•
Estável
Figura 8:
Tendência do range das aves nidificantes em
Portugal – Açores
Fonte:
ICNF, 2014. Relatório Nacional do Art. 12º da Diretiva Aves – 2008/2012
Madeira
Range especiesnidificantes
(longo prazo)
8
30
Range especiesnidificantes
(curto prazo)
19
1
19
1
0%
20%
40%
60%
80%
100%
•
Decréscimo
•
Estável
•
Flutuante
•
Crescente
•
Desconhecido
Figura 9:
Tendência do range das aves nidificantes em
Portugal – Madeira
Fonte:
ICNF, 2014. Relatório Nacional do Art. 12º da Diretiva Aves – 2008/2012
Habitats
Agricultura
Silvicultura
Actividade mineira e extractiva e produção de energia
Transportes e corredores de serviços
Urbanização, desenvolvimento residencial e comercial
Utilização rec. biológicosalém agricultura e silvicultura
Perturbação humana
Poluição
Especies invasoras
Alteração dos sistemas naturais
Processes naturais bióticos e abióticos
Eventos geológicos, catástrofes naturais
Alteração climática
�
.=i
--
�
,-...,
-
0
5
10
o
Pressões
15
20
•
Ameaças
25
Figura 10:
Percentagem de habitats afetados com maior intensidade, por
tipologia de pressão e ameaça
Fonte:
ICNF, 2013. Relatório Nacional de Aplicação da Diretiva Habitats para o período 2007-2012
Figura 11:
Percentagem de espécies (flora e fauna) afetadas com maior
intensidade, por tipologia de pressão e ameaça
Fonte:
ICNF, 2013. Relatório Nacional de Aplicação da Diretiva Habitats – para o período 2007-2012.
Espécies
Agricultura
Silvicultura
Actividade mineira e extractiva e produção de energia
Transportes e corredores de serviços
Urbanização, desenvolvimento residenciale comercial
Utilização rec. biológicos além agricultura e silvicultura
Perturbação humana
Poluição
Espécies invasoras
Alteração dos sistemas naturais
Processes naturais bióticos e abióticos
Eventos geológicos, catástrofes naturais
Alteração climática
Sem ameaças ou pressões
--
..
--
-
1
0
5
10
15
20
25
30
•
Pressões
•
Ameaças