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cadernos de análise e prospetiva CULTIVAR

N.º 8

JUNHO 2017

76

períodos de 2007-2012 e de 2001-2006

5

, permitindo

“comparar”, entre tipos de habitat e entre grupos de

espécies, os respetivos resultados.

Do conjunto das alterações ao estado de conserva-

ção verificadas entre os dois processos de avaliação

(2001-2006 e 2007-2012), constata-se que apenas 4%

correspondem eventualmente a alterações genuínas

5

ICNB, 2008.

Relatório Nacional de Aplicação da Diretiva

Habitats (2001-2006)

.

http://www.icnf.pt/portal/natura-

clas/rn2000/dir-ave-habit/rel-nac/01-06

Tabela 2:

Estado de conservação de habitats naturais protegidos pela Diretiva Habitats (92/43/CEE), por tipologia

de habitats

HABITATS

Favorável

Desfavorável

Desconhecido

FV

U1 Inadequado

U2 Mau

XX

n.º

% n.º

%

n

% n.º

%

Habitats costeiros (23)

7

30,4

13

56,5

3

13,0

Habitats dunares (20)

16

80,0

4

20,0

Habitats de água doce (20)

8

40,0

10

50,0

2

10,0

Charnecas e matos (10)

6

60,0

4

40,0

Matos esclerófilos (10)

5

50,0

5

50,0

Formações herbáceas (16)

4

25,0

11

68,8

1

6,3

Turfeiras (8)

2

25,0

3

37,5

3

37,5

Habitats rochosos (13)

7

53,8

5

38,5

1

7,7

Floresta (25)

4

16,0

20

80,0

0

 1

4,0 

Subtotal (145)

43

29,7

87

60,0

12

8,3

3

2,0

Habitats marinhos (MATL) (6)

4

66,6

1

16,6

1

16,6

Habitats marinhos (MMAC) (5)

3

60,0

2

40,0

Subtotal (11)

3

27,3

4

36,4

1

9,1

3

27,3

Entre parênteses é apresentado o número de avaliações efetuadas

Fonte:

ICNF, 2013. Relatório Nacional de Aplicação da Diretiva Habitats, 2007/2012

da sua situação. As restantes alterações devem-se

sobretudo ao facto de terem sido utilizados métodos

distintos na avaliação ou a uma melhoria do nível de

conhecimento entretanto obtido.

A Figura 3 mostra, para as espécies da flora e da

fauna e para os habitats naturais, as percentagens

de avaliações “desfavoráveis” do estado de conser-

vação para o período 2007-2012 e respetivas tendên-

cias: a melhorar (U+), estável (U=) a deteriorar (U-) e

desconhecida (Ux). A sua análise permite evidenciar

os valores naturais para os quais é necessária uma

Tabela 3:

Estado de conservação das espécies da flora e da fauna, por grupo taxonómico

ESPÉCIES

Favorável

Desfavorável

Desconhecido

FV

U1 Inadequado

U2 Mau

XX

n.º

% n.º

% n.º

% n.º

%

Plantas não-vasculares (18)

5

27,8

5

27,8

8

44,4

Plantas vasculares (205)

50

24,3

63

30,7

25

12,2

67

32,6

Moluscos (18)

3

16,7

7

38,9

8

44,4

Artrópodes (19)

1

5,3

18

94,7

Peixes (30)

10

33,3

13

43,3

4

13,3

3

10,0

Anfíbios (20)

5

25,0

15

75,0

Répteis (18)

5

27,7

11

61,1

2

11,1

Mamíferos (98)

10

10,2

34

34,6

4

4,1

50

51,0

total (426)

83

19,5

131

30,8

41

9,6

171

40,1

Entre parênteses é apresentado o número de avaliações efetuadas

Fonte:

ICNF, 2013. Relatório Nacional de Aplicação da Diretiva Habitats, 2007/2012