Livro do Centenário do Ministério da Agricultura

A MEMÓRIA E OS TEMPOS // 57 // 86. Cf: Plano Geral do Aproveitamento dos Baldios Reservados. JCI. 4 vol. – 1941. 87. Até com antecipação do Decreto Regulamentar, saído em 1948. 88. No referido Plano Geral dos Baldios Reservados, o somatório era de 284 famílias. b) Distribuição de glebas; c) Adaptação ao regime de logradouro comum; d) Atribuição às Casas do Povo ou às autarquias locais. Nestes dez anos de intervalo, tinha sido iniciado um esforço generoso, quer da JCI, quer prin- cipalmente dos seus técnicos, que percorreram as serranias do Norte e do Centro de Portugal continental e concluíram o seguinte 86 : – Área total dos baldios: 407 544 ha – Áreas segundo os aproveitamentos propostos: • Área agrícola colonizável: 37 193 ha • Área agrícola não colonizável: 37 383 ha • Área florestal: 332 770 ha • Área social: 638 ha Foi um esforço generoso, mas um pouco inglório, porquanto, tudo concluído 87 , foram contabi- lizadas as seguintes colónias: – Colónia Agrícola do Sabugal: 39 colonos – Colónia Agrícola do Barroso: 132 colonos – Colónia Agrícola do Alvito: 25 colonos – Colónia Agrícola da Boalhosa: 30 colonos Total: 226 famílias 88 Há que reconhecer que tudo isto teve lugar num período político complexo e não podemos es- quecer também que o aumento demográfico tinha feito duplicar a população de 3 725 000, em 1840, para 7 174 000, em 1940. 3. A COLONIZAÇÃO INTERNA E OS PLANOS DE FOMENTO NACIONAL No período que acabei de referir, tiveram lugar os dois Planos de Fomento Nacional iniciados pelo Estado Corporativo: o I PFN decorreu entre 1953 e 1958; o II PFN decorreu entre 1959 e 1964.

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