Cultivar_7_O risco na atividade economica

Breve introdução à análise quantitativa do risco 31 Conclusão O risco é parte intrínseca das organizações indi- viduais e coletivas. As organizações precisam de assumir riscos para crescerem. Todavia, é necessá- rio gerir adequadamente o risco para minimizar as suas ameaças e maximizar o seu potencial. A crise do subprime e das dívidas soberanas mos- traram as debilidades da maioria das ferramentas matemáticas quando expostas a eventos extremos. Os vários documentos emanados do Comité de Basileia têm sublinhado a análise sobre as medi- das mais adequadas de avaliação do risco. Em par- ticular, os últimos documentos suscitaram a rele- vância do Expected Shortfall como uma medida superior de risco, quando comparado com o VaR, sobretudo devido ao problema de agregação do risco e à estimação da perda que pode ocorrer em distribuições de cauda pesada. O backtesting per- manece uma questão essencial e a elicitability é um novo tema que vai merecer muita atenção por parte dos investigadores. Referências Cont, R., Deguest, R., & Scandolo, G. (2010). Robustness and sensitivity analysis of risk measurement procedures. Quantitative Finance , 10(6), 593-606. Gneiting, T. (2011). Making and evaluating point forecasts. Journal of the American Statistical Association , 106(494), 746-762. McNeil, A. J., Frey, R., & Embrechts, P. (2015). Quantitative risk management: Concepts, techniques and tools . Princeton university press. Newey, W. K., & Powell, J. L. (1987). Asymmetric least squares estimation and testing. Econometrica , 819-847. Nicolau, J. (2012). Modelação de Séries Temporais Financei- ras . Almedina. Roccioletti, S. (2015). Backtesting Value at Risk and Expected Shortfall . Springer.

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