Cultivar_7_O risco na atividade economica

Quadro de Sendai para a Redução do Risco de Catástrofes (2015-2030) 109 coce de diversos perigos e a informação sobre risco e previsões de catástrofes até 2030; 3. Prioridades de Ação Prioridade 1 – Compreender o risco de catástrofe: A gestão do risco de catástrofe deve basear-se na compreensão desse risco em todas as suas dimen- sões: vulnerabilidade, capacidade, exposição de pessoas e bens, características dos perigos e do ambiente envolvente. Prioridade 2 – Fortalecer a governança do risco de catástrofe de forma a gerir esse risco: A gover- nança do risco de catástrofe a nível nacional, regio- nal e local é vital para a gestão da redução do risco de catástrofe em todos os setores e para garantir a coerência de quadros legais e regulamentares nacionais e locais, bem como das respetivas políti- cas públicas que, através da definição de papéis e responsabilidades, orientem e incentivem os seto- res público e privado a agir e a enfrentar o risco de catástrofe. Prioridade 3 – Investir na redução do risco de catástrofe para a resiliência: O investimento público e privado na prevenção do risco de catástrofe e a sua redução através de medidas estruturais e não estruturais são essenciais para fortalecer a resiliên- cia económica, social, cultural e relativa à saúde de pessoas, comunidades e países, assim como dos seus bens e do ambiente. Este investimento pode ser um motor de inovação, crescimento e criação de emprego. Trata-se de medidas economicamente viáveis e que são fundamentais para salvar vidas, prevenir e reduzir perdas e assegurar uma recupe- ração e uma reabilitação efetivas. Prioridade 4 – Melhorar a preparação para uma res- posta efetiva às catástrofes e “Reconstruir Melhor” (“Build Back Better”) na recuperação, reabilitação e reconstrução: A experiência indica que a prepara- ção para eventuais catástrofes tem de ser reforçada, para assegurar não só uma resposta mais eficiente mas também que há capacidade disponível para uma recuperação efetiva. As catástrofes também demonstraram que as fases de recuperação, reabili- tação e reconstrução, que necessitam de ser prepa- radas antes da ocorrência de catástrofes, são uma oportunidade para “Reconstruir Melhor” através da integração de medidas de redução do risco de catástrofe. As mulheres e as pessoas com incapaci- dade devem liderar e promover publicamente abor- dagens de igualdade de género e de acessibilidade universal, durante as fases de resposta e reconstru- ção posteriores à ocorrência de uma catástrofe.

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