Cultivar_30

63 Técnicas genómicas: prós e contras ANSEME E PLATAFORMA TRANSGÉNICOS FORA Voltamos ao dispositivo que temos utilizado algumas vezes para inquirir diretamente dos agentes no terreno a sua opinião sobre as matérias tratadas na Cultivar. Desta vez, elaborámos também três perguntas, mas colocámo-las apenas a duas associações com visões bastante diferentes sobre estas questões: a ANSEME, Associação Nacional dos Produtores e Comerciantes de Sementes, e a Plataforma Transgénicos Fora. As perguntas: 1. O aumento de produtividade em termos agronómicos é um desafio essencial para a humanidade. Será possível obtê-lo apenas com as práticas e tecnologias existentes? 2. Estando as Novas Técnicas Genómicas (NTG) previstas no Pacto Ecológico Europeu/Estratégia do Prado ao Prato, como encara esta opção para a sustentabilidade do setor agroalimentar? 3. Quais as principais questões de natureza ética e social colocadas pelas técnicas genómicas na produção agroalimentar? As respostas: A ANSEME1 tem como missão garantir o bom funcionamento deste setor, assegurando o fornecimento 1 https://anseme.pt/ de sementes em quantidade, qualidade e com as características adequadas às necessidades do mercado. Promove a valorização da semente certificada, trabalhando por um mercado de sementes justo, transparente e profissional. Tem como Associados empresas especializadas na obtenção, produção e/ou comercialização de sementes em Portugal, desde pequenas empresas familiares a grandes multinacionais, representando quase 90% do mercado. Atualmente, tem em funcionamento seis Secções Técnicas: milho, cereais, oleaginosas, forragens, hortícolas e batata de semente. A ANSEME apoia e reconhece a importância da proposta de Regulamento sobre as Novas Técnicas Genómicas. Trata-se de uma tecnologia nova que possibilitará produtos inovadores. 1. O aumento de produtividade em termos agronómicos é um desafio essencial para a humanidade. Será possível obtê-lo apenas com as práticas e tecnologias existentes? O melhoramento de plantas contribuiu, em mais de 50%, para o aumento da produtividade agrícola. No entanto, o incremento da produtividade tem abrandado nos últimos anos, em grande parte devido às

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