cultivar_25_Investimento_agricultura
O investimento na agricultura 25 Notas de apoio bibliográfico • Investimento (macroeconomia), Wikipédia (versão em inglês) https://en.wikipedia.org/wiki/Investment_(macroeconomics) «Emmacroeconomia, o investimento “consiste no que é acrescentado, durante umano, ao capital social de umpaís emmaté- ria de edifícios, equipamento, software e existências”[1] ou, em alternativa, despesas de investimento – “despesas em capital físico produtivo, tais como maquinaria e construção de edifícios, e em variação de existências – como parte das despesas totais” em bens e serviços por ano[2]. (…) O “investimento líquido” deduz ao investimento bruto a desvalorização. O investimento fixo líquido é o valor do aumento líquido do capital social por ano. O investimento fixo, enquanto despesa durante um período de tempo (por exemplo, “por ano”), não é capital, mas conduz a alterações no montante de capital. A dimensão temporal do investimento faz dele um fluxo. Pelo contrário, o capital é stock , isto é, um investimento líquido acumulado até um certo ponto no tempo. Referências [1] Samuelson, Paul A., e Nordhaus, William D. (2001), 17ª ed. Economics, p. 442. McGraw-Hill [2] Krugman, Paul e Robin Wells (2012), 2ª ed. Economics, p. 593. Worth Publishers» • OCDE, Cadre d’action pour l’investissement , 2015 https://www.oecd.org/fr/investissement/politiques-investissement/Cadre-action-investissement-2015-CMIN2015-5.pdf “O objetivo deste Quadro de Política de Investimento é a mobilização de investimento privado para o crescimento económico e o desenvolvimento sustentável”. “Tendo por base as melhores práticas internacionais, fornece orientações em doze áreas críticas para melhorar a qualidade do ambiente de investimento” : política de investimento; promoção e facilitação do inves- timento; política comercial; política de concorrência; política fiscal; governança da empresa; políticas favoráveis a uma conduta empresarial responsável; recursos humanos; investimento em infraestruturas; financiamento do investimento; governança pública; quadro de investimento para o crescimento verde. • Paddy Carter, Why subsidise the private sector? What donors are trying to achieve, and what success looks like , Overseas Development Institute (ODI), novembro de 2015 18 https://cdn.odi.org/media/documents/9948.pdf «2.2 Falhas de mercado Externalidades Rodrik (2008) tambémenumera possíveis fontes de falhas de coordenação. Estas ideias (…) sugeremuma abordagemao desen- volvimento conhecida como “grande impulso” (big push), baseada na premissa de que diversas circunstâncias têm de ocorrer emsimultâneo para que o desenvolvimento seja bem-sucedido, e que o setor privado, deixado por sua conta, temdificuldade em fazer avançar as coisas. A resposta óbvia é que os governos não são tão bons a coordenar o desenvolvimento como imaginam (Easterly, 2006). (…) Jones (2011) sugere que a enorme disparidade de produtividade entre países ricos e pobres pode ser explicada por comple- mentaridades entre consumos intermédios que estão ausentes nos países pobres. (…) uma das razões pelas quais os países pobres continuam pobres é que se deparam com um preço relativamente elevado de bens de capital (Hsieh e Klenow, 2007). (…) Ao subsidiar o investimento privado, os doadores pretendem conseguir “adicionalidade”, o que significa fazer investimentos que de outra forma não teriam acontecido. Como é óbvio, isso implica que os doadores só devem conceder subsídios aos projetos que realmente precisam de subsídio para serem comercialmente viáveis. Se os doadores puderem pôr em prática procedimentos que estabeleçamde forma credível a necessidade de umsubsídio, então podemos ter confiança na adicionalidade, mesmo na ausência de evidência empírica ex-post . 18 Ver também ficha de leitura sobre o mesmo artigo, na secção Leituras desta edição.
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