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Editorial 11 Cultivar N.º 7 – O risco na atividade económica, março de 2017, p.89 11 O risco é inerente à atividade económica, pois há sempre um conjunto de elementos incertos que ocorrementre a decisão de produzir e omomento da concretização da produção em resultados económi- cos. Esta temática tem sido bastante estudada pela teoria económica, nomeadamente nos anos mais recentes. As atividades no setor primário (a agricul- tura, a silvicultura e as pescas) não constituem, pois, uma singularidade neste âmbito, embora tenham especificidades que decorrem, nomeadamente, da sua exposição ao meio ambiente e de terem ciclos produtivos longos em alguns dos seus subsetores. Ana Rita Moura, do GPP, apresenta uma atualiza- ção dos dados da economia do setor agroalimen- 11 https://www.gpp.pt/images/GPP/O_que_disponibilizamos/Publicacoes/CULTIVAR_7/E-book/CULTIVAR_7_O_Risco_na_atividade_econo- mica/88/ 12 https://www.gpp.pt/images/GPP/O_que_disponibilizamos/Publicacoes/CULTIVAR_11/#page=96 tar e florestal, chamando a atenção para questões metodológicas que têm de ser tomadas em conta, em particular em anos atípicos como 2020, onde se observam dados cuja coerência interpretativa não é evidente: por um lado, aumento do consumo e exportação e diminuição das importações de bens agroalimentares e, por outro lado, redução do pro- duto. Cultivar N.º 11 – População e território rural, março de 2018, p.95 12 O debate público em torno desta temática polariza- -se porque procura, simultaneamente, encontrar um erro primordial, de preferência singular (desordena- mento da floresta, despovoamento, emigração, falta de infraestruturas, desaparecimento de serviços públicos, estrutura fundiária, etc.), e uma solução Artur Pastor (1956), acervo do Ministério da Agricultura Slide : Extração do podre (tecidos mortos) do tronco de uma figueira, Loulé, Portugal
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