Cultivar_10_Trabalho na agricultura e as novas tendências laborais

cadernos de análise e prospetiva CULTIVAR N.º 10 DEZEMBRO 2017 92 O setor primário tem maior importância na formação de emprego nas regiões NUTS III do Douro e Terras de Trás-os-Montes, Oeste e Alto Tâmega O emprego ao nível do setor primário é determinante para algumas sub-regiões do país, nomeadamente as sub-regiões do Douro e Terras de Trás-os- -Montes, correspondendo, res- petivamente, a 48% e 43% do emprego regional. De facto, as zonas localizadas no interior norte de Portugal são as que revelam uma maior importân- cia do emprego do setor pri- mário, fruto da importância da agricultura na economia regio- nal. Saliente-se o ganho de importância do emprego pri- mário, nomeadamente para as regiões Beira e Serra da Estrela (2,4 p.p.), Alto Tâmega (1,7 p.p.) e Região de Aveiro (1,4 p.p.). Fonte: GPP, a partir da variável “nº de indivíduos totais por ramo de atividade, A3” das Contas Regionais, INE Data da última atualização: dezembro de 2016 7 O setor primário tem maior importância na formação de emprego nas regiões NUTS III do Douro e Terras de Trás-os-Montes, Oeste e Alto Tâmega Gráfico 4: Estrutura setorial do emprego por regiões NUTS III – 2014 (%) 12 12 6 6 33 9 48 43 36 12 13 11 16 26 14 26 2 22 24 15 17 16 9 14 11 32 37 50 28 17 50 11 11 19 36 22 35 27 17 24 20 12 17 17 23 16 20 11 14 13 56 52 44 66 50 41 41 47 45 52 66 54 57 57 62 54 86 61 60 62 67 64 80 72 76 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% I II III Fonte: GPP, a partir da variável “ nº de indivíduos totais por ramo de atividade, A3” das Contas Regionais, INE Data da última atualização: dezembro de 2016 O emprego ao nível do setor primário é determinante para algumas sub-regiões do país, nomeadamente as sub-regiões do Douro e Terras de Trás-os-Montes, correspondendo, r spetivamente, a 48% 43% do emprego regional. De facto, as zonas localizadas no interior norte de Portugal são as que revelam uma maior importância do emprego do setor primário, fruto da importância da gricultura na economia regional. Saliente-se o ganho de importância do emprego primário, nomeadamente para as regiões Beira e Serra da Estrela (2,4 p.p.), Alto Tâmega (1,7 p.p.) e Região de Aveiro (1,4 p.p.). As áreas metropolitanas do Porto e de Lisboa apresentam a menor expressão do emprego no setor primário, com valores de 6,0% e 1,6% da população empregada, respetivamente. Gráfico 4. Estrutura setorial do emprego p r regiões NUTS III – 2014 (%) Gráfico 5. Variação 2000/2014 do peso do emprego primário por regiões NUTS III (p.p.) Fonte: GPP, a partir da variável “nº de indivíduos totais por ramo de atividade, A3” das Contas Regionais, INE Data da última atualização: dezembro de 2016 Gráfico 5: Variação 2000/2014 do peso do emprego primário por regiões NUTS III (p.p.) -10,0 -8,0 -6,0 -4,0 -2,0 0,0 2,0 4,0 Alto Minho Cávado Ave Área Metropolitana do Porto Alto Tâmega Tâmega e Sousa Douro Terras de Trás-os-Montes Oeste Região de Aveiro Região de Coimbra Região de Leiria Viseu Dão Lafões Beira Baixa Médio Tejo Beiras e Serra da Estrela Área Metropolitana de Lisboa Alentejo Litoral Baixo Alentejo Lezíria do Tejo Alto Alentejo Alentejo Central Algarve R. A. dos Açores R. A. da Madeira Fonte: GPP, a partir da variável “nº de indivíduos totais por ramo de atividade, A3” das Contas Regionais, INE Data da última atualização: dezembro de 2016 Emprego no setor primário diminuiu em quase todas as regiões NUTS III A diminuição do emprego no setor primário foi transversal à grande maioria das regiões NUTS III, exceto o Alto Tâmega (4,7%), Região de Aveiro (3,5%), Baixo Alentejo (2,4%), Área

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