CULTIVAR 1 - Volatilidade dos Mercados Agrícolas

44 Projeto RefinOlea, realizado pela União de Cooperativas Agrícolas, UCRL – Ucasul e o Cen- tro de Biotecnologia Agrícola e Agroalimentar do Alentejo – CEBAL, com a consultoria do LNEG (2009-2012) deu contributos esclarecedores para a valorização do BAE. Uma tonelada de BAE poderá produzir 70-120 litros de Bioetanol de 2G. A quantidade de etanol que se poderá produzir a partir de BAE, no Alen- tejo, pode ultrapassar os 7 milhões de litros, va- lor que poderá ser superior se forem adicionados outros resíduos de biomassa (podas das olivei- ras, resíduos florestais, culturas energéticas, …) III – Bioetanol a partir dos açúcares dos resí- duos de alfarroba 33 A utilização de resíduos agroindustriais como matéria-prima para a produção de bioetanol é uma oportunidade de valorização de resíduos de alfarroba. Produção de Bioetanol em Estação-Piloto de Fermentação, desenvolvendo a tecnologia da Fermentação da polpa de alfarroba, aumentando o rendimento etanólico. Trata-se de um resíduo agroindustrial com im- portância para o Algarve, com elevada concentra- ção de açúcares. A disponibilidade atual ronda as 45 000-55 000 ton /ano. Permite a valorização de produtos de baixo valor comercial produzindo 10 a 14 milhões de litros de Etanol segundo o rendi- mento global da conversão obtido. 33 Costa, Maria Emília (Universidade do Algarve/CIMA). Produção de bioetanol a partir de resíduos industriais de alfarroba. Workshop Quercus. Biocombustíveis avançados para descarbonizar Portugal, novembro 2014. Figura 11 –Valores típicos e por defeito estimados para futuros biocombustíveis produzidos sem ILUC Nota: Dados de redução, em percentagem, estimada de emissões de GEE para biocombustíveis avançados (2G) – Etanol e Metanol celulósicos, DME/Éter dimetílico e GasóleoFT –, inexistentes em janeiro de 2008, ou muito pouco representativos do mercado, em relação aos combustíveis fosseis, a partir de diversas matérias-primas (resíduos agrícolas e florestais e material lenhoso cultivado).